Movimentos Republicanos

As ideias republicanas durante o 2º Reinado desapareceram no Brasil, mas ao final da Guerra do Paraguai, em 1870, quando os militares voltam ao Brasil, e os fazendeiros do Oeste paulista se encontravam descontentes com o Centralismo político do Governo do Império, eles se unem e publicam o Manifesto Republicano, que fazia críticas a monarquia do Brasil, ao Poder Moderador, ao voto censitário (achavam um absurdo ter uma renda mínima para votar), a vitaliciedade do senado (uma fez eleito senador, ocupava o senado até a morte), a submissão da Igreja ao Estado, assim origina-se o Partido Republicano, que queria instaurar a República no Brasil. A principal proposta era o Federalismo. O positivismo, criado pelo francês Auguste Comte, considera que o homem se encontra em constante processo evolutivo, que o regime político mais avançado era a República, por isso muitos militares serão positivistas por serem republicanos. O positivismo deixou uma marca na República brasileira, de que o Império era algo relacionado ao atraso, que o Brasil para progredir teria que se tornar republicano. Os republicanos não pensavam igualmente, não havia uma unidade republicana, havia dois grupos de republicanos, um grupo, os chamados Evolucionistas, que consideravam que a Proclamação da República ocorreria naturalmente, que o D. Pedro II era um velho doente, que quando morresse seria automaticamente Proclamada a República, e os Revolucionários, queriam Proclamar a República imediatamente, e fazer com que fosse acompanhada de transformações na sociedade brasileira, aumento de salário, distribuição de terras, etc. A República seria instrumento para que a sociedade brasileira se transformasse. Os principais líderes do Movimento republicano foram os fazendeiros do Oeste Paulista, que defendiam o Federalismo, embora ricos, viam o Império ser controlado pela decadência da aristocracia rural do Vale do Paraíba; os oficiais do exército, que queriam direitos de participação política e membros da classe média, que não se sentiam com representatividade no Governo do Império. Intencionalmente os republicanos, nos documentos, vão omitir a questão da escravidão, pois os fazendeiros republicanos tinham escravos.

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