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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

A Proclamação da República

No dia 15 de novembro de 1889, Marechal Deodoro da Fonseca, contrariando recomendações médicas, monta no seu cavalo, vai do centro da cidade (onde estava sua residência) até São Cristóvão, mobiliza a tropa, volta ao centro da cidade com os militares, havendo assim uma movimentação de militares pela cidade, dissolve o gabinete imperial e proclama a República no Brasil. Os republicanos, na madrugada da Proclamação da República, mandam um emissário, o major Frederico Sólon Sampaio Ribeiro, a Petrópolis, para entregar uma comunicação a D. Pedro II avisando-o da Proclamação da República e ordenando que ele junto a família imperial saísse do Brasil para evitar futuras conturbações políticas. A família imperial fica exilada na Europa, só podendo voltar ao Brasil na década de 1920.

Movimentos Republicanos

As ideias republicanas durante o 2º Reinado desapareceram no Brasil, mas ao final da Guerra do Paraguai, em 1870, quando os militares voltam ao Brasil, e os fazendeiros do Oeste paulista se encontravam descontentes com o Centralismo político do Governo do Império, eles se unem e publicam o Manifesto Republicano, que fazia críticas a monarquia do Brasil, ao Poder Moderador, ao voto censitário (achavam um absurdo ter uma renda mínima para votar), a vitaliciedade do senado (uma fez eleito senador, ocupava o senado até a morte), a submissão da Igreja ao Estado, assim origina-se o Partido Republicano, que queria instaurar a República no Brasil. A principal proposta era o Federalismo. O positivismo, criado pelo francês Auguste Comte, considera que o homem se encontra em constante processo evolutivo, que o regime político mais avançado era a República, por isso muitos militares serão positivistas por serem republicanos. O positivismo deixou uma marca na República brasileira, de que o Império

A Crise do Império

A Igreja e o Império se afastam quando o Papa decreta a Bulla Sylabus, a qual proíbe os católicos de serem maçons, D. Pedro II, com seu Poder Moderador e com o direito de aprovação a ordens do Papa (Beneplácito), reprova a esta ordem, posteriormente os bispos de Olinda e Belém começam a criticar o Imperador, acusando o de não permitir a Igreja de auto gerenciar-se, punindo religiosos ligados a maçonaria; assim D. Pedro II prende os dois bispos, a Igreja pensa que é melhor caminhar separada do Império para poder atuar livremente, e isso é possível somente na República, aumentando a crise do Império pela questão religiosa. Já pelo lado dos militares ocorreu uma sucessão de atritos por razões salariais e disciplinares entre o Governo do Império e os oficiais do exército que aderiram ao republicanismo, que lhes daria maior representatividade na política brasileira. Os fazendeiros do Vale do Paraíba, com a abolição da escravidão, se opuseram ao Império.

A Guerra do Paraguai

Foi o maior conflito armado da história da América do Sul. Ocorreu quando o Paraguai se torna independente, e diferente de outros paises da América do Sul, não se submete ao domínio da Inglaterra. O Paraguai se isolou, e esse isolamento foi proveitoso, pois livre da influência inglesa, o Paraguai conhece um desenvolvimento distinto dos outros países, por exemplo: o Brasil para se modernizar ficou dependente da Inglaterra, já o Paraguai se modernizou mais vagarosamente, porém de maneira autônoma, não devendo a ninguém, tendo uma economia voltada para mercado interno. Esse modelo nacionalista atingiu o auge durante o governo de Francisco Solano López, o qual queria que o Paraguai se expandisse e tivesse contato com o mar, para continuar o desenvolvimento, queria a formação do “Paraguai Maior”, eles teriam que pegar parte do território do Brasil, da Argentina e todo Uruguai. Isso fez com que o Brasil, a Argentina e o Uruguai formassem a Tríplice Aliança, uma aliança militar formada contr

O 2º Reinado

Razões da Estabilidade desse período: Em essência: liberais e conservadores eram a mesma coisa, pois o principal objetivo deles era ter o poder, assim eles chegam à conclusão que eles poderiam partilhar cargos de ministérios, isso é um dos fatores da estabilidade do 2º Reinado, chamado Era da Conciliação. O Brasil tinha produção de café desde o período em que a Família Real Portuguesa veio para cá, porém era utilizado só como adorno, até que o café chega ao Vale do Paraíba Fluminense e começa a ser produzido para exportação. Até 1870, a região modelo era Vassouras no RJ, o café deu tanto lucro que os cafeicultores dessa região eram as pessoas mais influentes do império brasileiro (principais deputados, senadores e ministros), o produto que eles cultivavam eram o principal gênero da economia brasileira, e era responsável pela modernização da sociedade brasileira, gerou empregos, recolocou o Brasil na dinâmica do capitalismo mundial, porém não retirou o caráter de dependência da econo

Período Regencial

Deputados e Senadores, os quais faziam oposição a D. Pedro I, conseguiram a abdicação do mesmo, e eles que escolheriam os regentes, ou seja, tomaram o poder. O P.R. foi um dos momentos mais agitados da história do Brasil, pois deputados, senadores, latifundiários, ou seja, grupos políticos do império entraram em conflito entre eles, pelo poder, o que geraram revoltas (Sabinada, Farroupilha, Cabanagem, Balaiada, Malês...), essa rebeliões traziam um componente novo pra revolta no Brasil, que pretendiam separar as regiões, durante o PR poderia ter ocorrido no Brasil algo que ocorreu na América Espanhola no momento da independência, uma fragmentação territorial, o Brasil poderia ter se fragmentado em diversos novos países, exatamente por conta das disputas através das revoltas. Quando o D. Pedro abdica, a Constituição estabelece que o país fosse governado por regentes escolhidos pela Câmara de Deputados e pelo Senado, porém esses encontraram um repleto parlamentar, assim eles não po